sábado, 26 de novembro de 2011

A Segunda Eva - Igreja Católica

Pela primeira Eva o pecado entrou no mundo, “e por causa dela é que todos morremos”. Mas, pela Segunda Eva, Maria de Nazaré, Deus nos deu a salvação pela sua graça e o dom gratuito e, conseqüentemente, a ressurreição e a vida eterna. “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.

Desse modo, todo o que deseja a salvação, invocará o nome do Senhor, para ser salvo. Como diz a Escritura: “Todo o que nele crê não será confundido”. Ora, que nos diz o Senhor? “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou não o atrair; e eu hei de ressuscitá-lo no último dia”. E Jesus ainda acrescenta: “Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora” “E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. Quem possui o Filho possui a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida”.

Observamos que, o que o demônio nos tirou através do pecado de nossos primeiros pais o Senhor, nosso Deus, por seu amor bondoso, gratuito e misericordioso, devolveu-nos, abundantemente, através da Segunda Eva, a Virgem Santíssima de Nazaré, por seu Filho Jesus, nossa salvação e ressurreição.

Em tudo isso, é-nos necessário, com muito cuidado e zelo, meditarmos as coisas santas de Deus, para que o Senhor nos traga ao coração a verdade revelada. Vejamos, pois, esta belíssima colocação de dom Luiz Martinez: “São dois os que santificam as almas; o Espírito Santo e a Virgem Maria; este, por essência, e aquela, por cooperação”. É assim: no Reino de Deus todos os seus filhos e filhas têm dons e ministérios, para que o Senhor, nosso Deus, pelo Filho e o Espírito Santo, seja aquele que opera tudo em todos.

O importante, como nos ensina S. Paulo, é que todos tenham o conhecimento da caridade de Cristo, que desafia toda a ciência, para que estejamos cheios de toda a plenitude de Deus.

O que se pode deduzir a partir do pecado original é que perdemos a graça e, conseqüentemente, o Espírito de Deus já não mais habitava em nossos corações, visto que o homem, “todo ele é carne”; isto é, “pecado”.

Diante disso, como seria possível, no tempo da plenitude, o Espírito Santo fecundar o ventre de uma pecadora? Entretanto, está escrito: “Toda és formosa, amiga minha, e em ti não há mácula” E de novo: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”. Ora, quem está cheia de graça, está cheia de graça!...

Por isso é Imaculada e Santíssima!
Não é a Virgem Maria a Mãe do próprio Deus?
A Mãe do Filho de Deus e a Mãe do verdadeiro Deus e da vida eterna?

O que quereis que vos diga mais? Que compreendamos isto:
A Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica, através de S. Pedro e seus sucessores e até ao atual Bento XVI, nunca proclamou que a Imaculada e sempre Virgem Maria tenha gerado a “Fortaleza” de Deus; mas sim o “Deus Forte”, isto é, Jesus Cristo, nossa salvação, ressurreição e vida eterna.

Portanto, a Igreja nos ensina que há dois tipos de redenção: a redenção preservativa e a redenção liberativa. Assim, Maria de Nazaré, ainda, no ventre de sua mãe, passou pela redenção preservativa; entendo eu, pelo sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo. E todos nós, que fomos libertos em Cristo Jesus, o fomos, pela redenção liberativa.

O que há de impossível para Deus?
O anjo Gabriel disse a Maria: “A Deus nenhuma coisa é impossível”. Jesus disse também: “...a Deus tudo é possível”, e ao pai do jovem epiléptico: “Tudo é possível ao que crê”

O que mais dizer?
Maria, a mulher que cercou de cuidados um homem (conforme S. Jerônimo), é a Mãe de Deus, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja, é a própria Igreja, por isso, também, nossa Mãe, de cujo seio todos somos gerados do Espírito Santo e, dali, nascemos para a vida eterna, por Jesus e o Espírito Santo: pois, todos os que invocam o meu nome, diz o Senhor: “eu os criei, eu os formei e os fiz para minha glória”.

Texto: João C. Porto – Poço de Jacó
BOA NOVA DO SENHOR JESUS
33catolico a serviço da Igreja

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